DA ASSOCIATED PRESS

Um porta-voz da polícia nigeriana disse que serão apresentadas denúncias contra 164 pessoas suspeitas de participar neste mês dos confrontos étnicos que deixaram ao menos 200 pessoas mortas na região de Jos, no centro do país.
Emmanuel Ojukwu afirmou que 41 desses suspeitos serão indiciados por terrorismo por sua suposta atuação no massacre de 7 de março. A pena máxima para esse crime no país é a prisão perpétua.
Os outros suspeitos serão acusados de porte ilegal de armas, rebelião e outros crimes.
O conflito na região de Jos envolve questões religiosas, políticas, econômicas e fundiárias. A maioria dos mortos no massacre do dia 7 era de cristãos -em outro episódio de violência, ocorrido em janeiro, cerca de 300 pessoas morreram, a maioria muçulmanos.
Os conflitos acontecem em meio à instabilidade política do país, cujo presidente eleito, o muçulmano Umaru Yar'Adua, se afastou por motivos de saúde, levando ao poder o vice-presidente, o cristão Goodluck Johnathan, que dissolveu na semana passada o gabinete ministerial.


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