São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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CUBA

Espanha recebe o 12º prisioneiro político solto pelo regime cubano

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Outro preso político cubano desembarcou ontem em Madri com seus familiares, somando-se aos 11 dissidentes que viajaram à Espanha desde a semana passada.
Arturo Pérez de Alejo, 58, presidente da organização de direitos humanos Escambay, fora condenado a 20 anos de prisão após ser preso em 2003.
Segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional -ilegal, mas tolerada pelo regime-, Alejo sofre de úlcera no estômago, transtorno cardiovascular e perda parcial da audição, problemas que ele não tinha antes de ser detido.
Ao chegar, Alejo afirmou que a ida ao país espanhol é um "exílio forçado", já que "não há outra alternativa".
Outros oito presos políticos devem deixar Cuba nos próximos dias. Os 20 fazem parte do grupo de 52 dissidentes que o regime cubano se comprometeu a libertar após acordo mediado pela Espanha e pela Igreja Católica.
Ontem, o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, previu que as libertações irão melhorar as relações entre os EUA e Cuba, podendo levar inclusive ao fim do bloqueio econômico que Washington impõe à ilha há décadas.
Ao Congresso, o ministro destacou que o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, confirmou na véspera que as libertações podem não se limitar aos 52 presos anunciados inicialmente.
"Inclusive aqueles que não quiserem sair de Cuba poderão permanecer na ilha", afirmou Moratinos.


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