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CUBA
Espanha recebe o 12º prisioneiro político solto pelo regime cubano
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Outro preso político cubano desembarcou ontem em Madri
com seus familiares, somando-se aos 11 dissidentes que
viajaram à Espanha desde a
semana passada.
Arturo Pérez de Alejo, 58,
presidente da organização de
direitos humanos Escambay,
fora condenado a 20 anos de
prisão após ser preso em 2003.
Segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional -ilegal,
mas tolerada pelo regime-,
Alejo sofre de úlcera no estômago, transtorno cardiovascular e perda parcial da audição, problemas que ele não tinha antes de ser detido.
Ao chegar, Alejo afirmou
que a ida ao país espanhol é
um "exílio forçado", já que
"não há outra alternativa".
Outros oito presos políticos
devem deixar Cuba nos próximos dias. Os 20 fazem parte do
grupo de 52 dissidentes que o
regime cubano se comprometeu a libertar após acordo mediado pela Espanha e pela
Igreja Católica.
Ontem, o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos,
previu que as libertações irão
melhorar as relações entre os
EUA e Cuba, podendo levar inclusive ao fim do bloqueio econômico que Washington impõe à ilha há décadas.
Ao Congresso, o ministro
destacou que o presidente do
Parlamento cubano, Ricardo
Alarcón, confirmou na véspera que as libertações podem
não se limitar aos 52 presos
anunciados inicialmente.
"Inclusive aqueles que não
quiserem sair de Cuba poderão permanecer na ilha", afirmou Moratinos.
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