São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2003 |
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LIBÉRIA Facções elegem novo líder, que descarta processos e propõe anistiar rebeldes Gyude Bryant, escolhido para chefiar um governo provisório na Libéria pelas facções que se digladiaram por 14 anos, disse ontem que não pretende abrir processos por atrocidades cometidas no país e que planeja, ao contrário, propor uma anistia geral em favor de todos os beligerantes. Ele disse à Reuters que há espaço político para toda e qualquer liderança, exceto para o ex-presidente Charles Taylor, que desencadeou o conflito em 1989 e abandonou o poder há cerca de dez dias. Bryant, um empresário de Monróvia, terá a missão de pacificar aquele país africano e prepará-lo para as eleições gerais de 2005. Ele toma posse em 14 de outubro. Segundo Bryant, o julgamento de milicianos responsáveis por crimes contra os direitos humanos "traria mais riscos que vantagens, pois precisamos de uma pacificação geral que permita avançar para o futuro". Texto Anterior: Panorâmica - Caso Kelly: Cientista britânico que se suicidou temia ser morto, afirma diplomata Próximo Texto: Ataque digital: Novo vírus faz de computadores "zumbis" Índice |
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