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EPIDEMIA
Grupo da ONU pede a verba
África precisa de mais US$ 3 bi contra a Aids
DA REDAÇÃO
O grupo de Aids das Nações
Unidas anunciou ontem um déficit de US$ 3 bilhões nos fundos
necessários para combater a
doença na África subsaariana, onde cerca de 30 milhões de pessoas
estão infectadas pelo vírus HIV.
"Mesmo com os recentes aumentos nas receitas para combater a Aids, a diferença entre o que
precisamos e o que temos continua a ser um dos maiores obstáculos na luta contra a epidemia",
afirmou o Unaids (Programa
Conjunto das Nações Unidas para HIV/Aids) num relatório que
foi divulgado ontem.
Sem o dinheiro, países da África
subsaariana -onde 10 milhões
de jovens entre 15 e 24 anos e quase 3 milhões de crianças menores
de 15 anos estão infectados pelo
HIV- não terão como implementar ou expandir seus programas de tratamento e prevenção.
O relatório afirma que deverá
ser arrecadada apenas a metade
dos US$ 6 bilhões necessários para enfrentar a moléstia até 2005.
Funcionários do Unaids dizem
que já estão considerando nessa
estimativa o plano do presidente
dos EUA, George W. Bush, de
aplicar US$ 15 bilhões nos próximos cinco anos para combater a
Aids na África e no Caribe.
Sem a expansão dos programas
de prevenção e tratamento, a taxa
de mortalidade pela Aids vai continuar a crescer na África até atingir seu pico no fim desta década.
O índice de infecção pelo HIV
na África subsaariana é de 6,8%,
variando de 39% em Botswana a
menos de 1% no Senegal.
Malária
O dono da Microsoft, Bill Gates,
anunciou ontem a doação de US$
168 milhões a um fundo de pesquisas contra a malária. É a maior
doação individual já oferecida para a malária, moléstia que mata
cerca de 1 milhão de de pessoas
por ano, a maioria na África. O
anúncio foi feito por Gates e sua
mulher após visita a um centro de
tratamento em Moçambique.
Com agências internacionais
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