DA REDAÇÃO

Enquanto os EUA aguardavam a chegada de outro furacão, o saldo de mortos por causa do Katrina atingiu ontem 1.037. Houve a atualização da contagem na Louisiana, onde o total chegou a 799.
No Mississippi, que não atualiza seus dados desde a semana passada, são 219. Há ainda 19 mortos registrados na Flórida, no Alabama, na Geórgia e no Tennessee.
Outras novidades ontem sobre o Katrina vieram do Congresso. A Câmara dos Deputados aprovou um pacote de US$ 6,1 bilhões em isenção de impostos para ajudar famílias de vítimas a se recuperarem e para incentivar empresários a reabrirem seus negócios ou não demitirem. O projeto precisa agora ser aprovado pelo Senado.
Também em Washington, republicanos conduzirão uma investigação sobre as falhas na reação do governo Bush ao Katrina, contrariando os democratas, que querem uma análise independente. Segundo o republicano Tom Davis, presidente da comissão na Câmara, Michael Brown, que se demitiu da direção da agência federal de emergências por causa das críticas a seu trabalho, prestará depoimento nesta terça-feira.
O jornal "The Washington Post" publicou ontem informação de que a força do Katrina não foi tanta como fizeram crer autoridades e que a culpa pelos rombos no sistema de diques de Nova Orleans é de falhas no projeto, ou na construção, ou nos dois.
Especialistas da Louisiana State University, a partir de projeções e dados, concluíram que o sistema devia ter poupado a maior parte de Nova Orleans das inundações. Segundo eles, a ação do furacão não chegou a transpor água do lago Pontchartrain por cima dos muros de contenção, como alegaram engenheiros do Exército.