DE WASHINGTON

Há quase tantos nomes cotados para o Departamento do Tesouro nos próximos quatro anos quanto bancos ajudados pelo governo Bush na atual crise financeira. Só do lado republicano, a lista de especulação chega a 11, mais sete do democrata, embora alguns coincidam.
É o caso do bilionário Warren Buffett, cobiçado por ambos. O empresário põe panos quentes. Em entrevista ao programa "Meet The Press", sugeriu a quem for eleito no dia 4 manter no cargo por um período de transição de um ano o atual titular, Henry Paulson, para evitar que a crise piore.
A idéia foi recebida com frieza de ambos os lados. McCain acha que isso reforçaria a imagem de que ele é a continuidade de Bush. Já o democrata acredita ter nomes mais competentes entre os que o apóiam. Além de Buffett, Obama leva em conta Larry Summers, ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton (1999-2001), e Robert Rubin, do Citigroup.
Freqüentemente citado, Paul Volcker, 81, ex-presidente do Fed que ganhou fama ao domar a inflação nos anos 80, seria usado mais como consultor sênior. Nos últimos dias, o presidente do Fed, Ben Bernanke, cresceu junto aos democratas ao defender o novo pacote de estímulo econômico do partido de oposição. (SD)

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