São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2008

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Escolhido lidou com crise brasileira

DE WASHINGTON

Considerado um "internacionalista", no sentido econômico do termo, de alguém experiente em economias internacionais, o indicado para o cargo econômico mais importante do governo americano trabalhou ativamente como um dos interlocutores dos EUA nas crises econômicas de Brasil, Ásia e México, nos anos 90.
Timothy Franz Geithner nasceu no Brooklyn, em Nova York, estudou na Tailândia e morou na China, no Japão, na Índia e na África. Sua experiência no exterior e o fato de pertencer à mesma geração do presidente eleito foram pontos de identificação entre ele e Obama.
Depois de trabalhar no escritório de lobby do ex-secretário de Estado Henry Kissinger, Geithner entrou para a divisão de assuntos internacionais do departamento que vai comandar, em 1988.
Foi chefiado por Robert Rubin e Lawrence Summers, dois ex-secretários do Tesouro que também estavam cotados para o cargo no governo Obama. Trabalhou ainda como diretor no FMI de 2002 a 2003, quando foi para o Fed de Nova York.
Funcionário do governo sob os republicanos Reagan, Bush pai e filho e o democrata Clinton, disse ao "Wall Street Journal", em 2007: "As escolhas mais importantes envolvem tons de cinza, e alguma bruma geralmente é útil para fazer as coisas acontecerem". (SD)


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