DA REDAÇÃO

No ano da Guerra do Iraque e da prisão do ex-ditador Saddam Hussein, a revista "Time", uma das principais publicações americanas, escolheu como Personalidade do Ano o soldado americano. É uma homenagem a 1,4 milhão de homens e mulheres que formam as Forças Armadas dos EUA.
Mas a "Time" manteve a crítica ao governo Bush, chamando os soldados de "instrumentos brilhantes e afiados de uma política cega".
A edição especial, que chega hoje às bancas, traz na capa três soldados para representar todas as tropas dos EUA, que carregam a tarefa de "conviver com as decisões mais letais de um país e morrer por elas".
"Os desdobramentos da guerra deixaram claro que a missão deles havia mudado, não estava completa, e que essa história levaria meses, se não anos", disse o editor-chefe da "Time", Jim Kelly.
A edição de hoje lembra a de 1950, durante a Guerra da Coréia, quando a Personalidade do Ano foi o combatente americano.