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DIREITOS HOMOSSEXUAIS
Cidade do México é 1º lugar a aprovar casamento gay na AL
DA REDAÇÃO
A Cidade do México se tornou ontem o primeiro lugar a
aprovar o casamento gay na
América Latina. Por 39 votos
a 20, a Assembleia Legislativa do Distrito Federal mexicano decidiu permitir o matrimônio entre duas pessoas
do mesmo sexo, o que inclui
o direito à adoção de filhos.
Para entrar em vigor, a nova lei precisa agora apenas da
sanção do prefeito Marcelo
Ebrard, do PRD (Partido da
Revolução Democrática, esquerda), apoiador da aprovação -o que deverá ocorrer
ainda durante esta semana.
O projeto aprovado altera
o artigo do código civil da cidade que diz que o matrimônio é "a união livre entre um
homem e uma mulher" e o
redefine como uma "união livre entre duas pessoas".
A medida enfrentou a oposição da sigla do presidente
Felipe Calderón, o conservador PAN (Partido da Ação
Nacional), e da Igreja. Em
2007, o Parlamento da cidade já havia aprovado o aborto
até a 12ª semana de gestação.
Casais gays e ativistas homossexuais, que comemoraram a votação pela cidade, temem agora uma contestação
da lei na Suprema Corte.
No mundo, apenas sete
países permitem o casamento gay: Canadá, África do Sul,
Espanha, Suécia, Noruega,
Holanda e Bélgica, além de
alguns Estados americanos.
Na América Latina, a
união civil gay, já permitida
na Cidade do México, é permitida na Colômbia, no Uruguai e em Buenos Aires.
Em novembro, um casal
gay argentino havia obtido
autorização na Justiça para
casar, mas a decisão foi suspensa no começo deste mês.
Com agências internacionais
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