São Paulo, terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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DIREITOS HOMOSSEXUAIS

Cidade do México é 1º lugar a aprovar casamento gay na AL

DA REDAÇÃO

A Cidade do México se tornou ontem o primeiro lugar a aprovar o casamento gay na América Latina. Por 39 votos a 20, a Assembleia Legislativa do Distrito Federal mexicano decidiu permitir o matrimônio entre duas pessoas do mesmo sexo, o que inclui o direito à adoção de filhos.
Para entrar em vigor, a nova lei precisa agora apenas da sanção do prefeito Marcelo Ebrard, do PRD (Partido da Revolução Democrática, esquerda), apoiador da aprovação -o que deverá ocorrer ainda durante esta semana.
O projeto aprovado altera o artigo do código civil da cidade que diz que o matrimônio é "a união livre entre um homem e uma mulher" e o redefine como uma "união livre entre duas pessoas".
A medida enfrentou a oposição da sigla do presidente Felipe Calderón, o conservador PAN (Partido da Ação Nacional), e da Igreja. Em 2007, o Parlamento da cidade já havia aprovado o aborto até a 12ª semana de gestação.
Casais gays e ativistas homossexuais, que comemoraram a votação pela cidade, temem agora uma contestação da lei na Suprema Corte.
No mundo, apenas sete países permitem o casamento gay: Canadá, África do Sul, Espanha, Suécia, Noruega, Holanda e Bélgica, além de alguns Estados americanos.
Na América Latina, a união civil gay, já permitida na Cidade do México, é permitida na Colômbia, no Uruguai e em Buenos Aires.
Em novembro, um casal gay argentino havia obtido autorização na Justiça para casar, mas a decisão foi suspensa no começo deste mês.

Com agências internacionais



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