São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

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Washington pede fim imediato do banho de sangue

ANDREA MURTA
DE WASHINGTON

Os EUA reagiram rápido às declarações de Muammar Gaddafi. A secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmou que a mensagem mundial "inequívoca" é que o "banho de sangue" deve parar já e que o governo líbio é o responsável pelo caos.
"Não há nenhuma dúvida aqui: a violência é completamente inaceitável", afirmou Hillary em um discurso organizado de última hora no Departamento de Estado.
A secretária havia dado declarações semelhantes um dia antes, mas a repetição da mensagem, com tom ainda mais crítico, é indicativa da tentativa americana de evitar polêmica semelhante à de sua resposta ao Egito, inicialmente dúbia.
Vários congressistas americanos estão sugerindo retomar sanções contra o país que foram suspensas em 2003. O governo afirmou estudar as propostas, mas ainda não anunciou nenhum passo concreto para punir ou coagir o regime líbio.
Apesar de não citar Gaddafi nem pedir sua renúncia, ela disse claramente que "o governo da Líbia é responsável pelo que está ocorrendo".


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