DO "LE MONDE", EM MOSCOU

A promessa do presidente eleito da Rússia, Dmitri Medvedev, de pôr fim ao "niilismo jurídico" não desencorajou o recrudescimento da repressão. Nesta semana, em Nijni Novgorod, a polícia vasculhou os escritórios de Stanislav Dmitrievski, defensor dos direitos humanos.
Em Kalouga e Stavropol, filiados do partido de Mikhail Kassianov, cuja candidatura presidencial foi rejeitada, são perseguidos sob a acusação de terem coletado falsas assinaturas. Em São Petersburgo, Maxime Reznik foi libertado, mas corre o risco de cinco anos de prisão. Ele é o dirigente local do partido Iabloko, de oposição a Vladimir Putin.


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