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São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2003

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ÁSIA

Países tentam resolver crise, mas encontro é consultivo

Coréia do Norte e EUA iniciam em Pequim diálogo sobre crise nuclear

DA REDAÇÃO

Autoridades dos EUA e da Coréia do Norte iniciam hoje conversações em Pequim para tentar resolver a crise envolvendo o programa de desenvolvimento de armas nucleares norte-coreano.
Participarão do encontro o subsecretário de Estado dos EUA James Kelly e o seu equivalente norte-coreano, Li Gun. Porém não há expectativa de um acordo. Li Gun não tem autoridade para assinar um compromisso.
O encontro terá três dias de duração. Os EUA e a Coréia do Norte não devem negociar nada concreto. Apenas exporão suas posições. A China atuará como facilitadora da conversação, não como mediadora. A função dos chineses será "clarear as coisas", segundo disseram diplomatas.
Os EUA afirmam que a Coréia do Norte oferece um perigo à estabilidade global com o seu desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis de alcance suficiente para atingir grandes centros no Japão e na Coréia do Sul. A Coréia do Norte é um dos países que integram o que Washington chamou de "eixo do mal", junto com o Irã e o Iraque pré-guerra.
A Coréia diz que apenas pretende se defender da ameaça "imperialista americana" e que tem o direito de produzir armas atômicas. Mas analistas afirmam que, após a guerra no Iraque, o país deve diminuir o tom de suas declarações.
Após dizer na sexta que estava processando combustível nuclear para usar em armas atômicas, a Coréia disse nesta semana que a informação estava errada e que houve erro na tradução de comunicado oficial.


Com agências internacionais


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