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ÁSIA
Países tentam resolver crise, mas encontro é consultivo
Coréia do Norte e EUA iniciam em Pequim diálogo sobre crise nuclear
DA REDAÇÃO
Autoridades dos EUA e da Coréia do Norte iniciam hoje conversações em Pequim para tentar
resolver a crise envolvendo o programa de desenvolvimento de armas nucleares norte-coreano.
Participarão do encontro o subsecretário de Estado dos EUA James Kelly e o seu equivalente norte-coreano, Li Gun. Porém não há
expectativa de um acordo. Li Gun
não tem autoridade para assinar
um compromisso.
O encontro terá três dias de duração. Os EUA e a Coréia do Norte não devem negociar nada concreto. Apenas exporão suas posições. A China atuará como facilitadora da conversação, não como
mediadora. A função dos chineses será "clarear as coisas", segundo disseram diplomatas.
Os EUA afirmam que a Coréia
do Norte oferece um perigo à estabilidade global com o seu desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis de alcance suficiente para atingir grandes centros no Japão e na Coréia do Sul. A
Coréia do Norte é um dos países
que integram o que Washington
chamou de "eixo do mal", junto
com o Irã e o Iraque pré-guerra.
A Coréia diz que apenas pretende se defender da ameaça "imperialista americana" e que tem o direito de produzir armas atômicas.
Mas analistas afirmam que, após
a guerra no Iraque, o país deve diminuir o tom de suas declarações.
Após dizer na sexta que estava
processando combustível nuclear
para usar em armas atômicas, a
Coréia disse nesta semana que a
informação estava errada e que
houve erro na tradução de comunicado oficial.
Com agências internacionais
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