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ÁFRICA
Após 5º dia, mortos em conflito na Somália já são mais de 200
DA REDAÇÃO
Um conflito entre insurgentes islâmicos e forças do
governo apoiadas por tropas
etíopes matou ontem 47 pessoas e deixou 71 feridos, em
Mogadício, capital da Somália, segundo uma organização de direitos humanos.
Corpos estavam espalhados pelas ruas, alguns mutilados e decapitados, no quinto dia do conflito, que matou
ao menos 230 pessoas.
Sudan Ali Ahmed, diretor
da organização de direitos
humanos Elman, informou
que, entre os mortos de ontem, seis são insurgentes e
41, civis. No sábado, foram
outros 52 mortos. Os números são baseados nos relatos
de moradores, hospitais e
ativistas de direitos humanos. Não há dados sobre vítimas entre os soldados somalis ou etíopes.
O governo afirmou que os
moradores devem sair de
perto desta zona. "Os moradores de Mogadício devem
deixar as casas que ficam
perto dos redutos dos terroristas porque vamos agir
contra insurgentes em breve", disse o vice-ministro da
Defesa, Salad Ali Jelle.
A Somália não tem um governo efetivo desde 1991,
quando os "senhores da
guerra" derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre,
provocando o colapso do Estado e a guerra civil.
Formado em 2004, com
ajuda da ONU, o governo de
transição luta para controlar
o país. Enquanto os islâmicos vêem o governo e os etíopes como invasores estrangeiros, o governo os acusa de
ter ligação com a Al Qaeda.
Em um ato que pode aumentar a tensão, a Eritréia
suspendeu a participação em
um grupo regional que mediava o conflito na Somália.
Com agências internacionais
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