São Paulo, quinta-feira, 23 de julho de 2009

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Amorim diz haver "um clamor pela volta de deposto"

DO ENVIADO A BRASÍLIA

O chanceler Celso Amorim reiterou ontem que "o Brasil é totalmente a favor da volta do presidente [deposto] de Honduras", Manuel Zelaya, ao cargo, por "meios pacíficos". "O governo golpista tem de entender que há um clamor da comunidade internacional", disse.
Após a deposição de Zelaya, o governo brasileiro retaliou o golpe em Honduras com suspensões do retorno do embaixador brasileiro ao país, de um acordo militar e de programas de cooperação bilateral.
Depois, porém, absteve-se de endurecer as pressões enquanto se desenrolavam as negociações patrocinadas pelos EUA.
Só na última sexta, Amorim manifestou a Hillary Clinton, chanceler dos EUA, "preocupação" com a lentidão do diálogo e cobrou a volta às negociações no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Ontem, Amorim disse raramente ter visto "um assunto internacional com tanta unanimidade". "Os únicos que pensam diferente são aqueles que deram o golpe", disse.
Para ele, "os golpistas estão só retardando sua agonia, porque não têm condições de ficar. "Eles podem abreviar a questão resolvendo logo nos termos da resolução da OEA [que ordenou a volta de Zelaya]".


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