São Paulo, quinta-feira, 23 de julho de 2009

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ÍNDIA

Réu por ataques de Mumbai pede que o matem

DA ASSOCIATED PRESS

O único sobrevivente do grupo armado que matou mais de 160 pessoas em hotéis de luxo, numa estação ferroviária e num centro judaico, entre outros pontos de Mumbai, em novembro de 2008, pediu ontem ao tribunal que julga o caso que o enforquem.
A declaração foi uma tentativa de demonstrar que sua confissão, feita na segunda-feira, não foi uma manobra legal para evitar a pena de morte.
"Não me importo. Eu não quero misericórdia desta corte. Entendo as implicações da minha admissão do crime", disse Ajmal Kasab, 21. O paquistanês negou que tivesse sido torturado ou coagido de para confessar.
No entanto, a Promotoria pediu que a corte não se precipite em julgar o caso só baseado na confissão. Crê que o réu tenta proteger mandantes do ataque.
A audiência prossegue hoje, quando o magistrado deve decidir se aceita ou não a declaração de culpa, o que pode influenciar outros casos pendentes na Índia e no Paquistão.


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