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ÁSIA
Ação é atribuída ao Abu Sayyaf
Terroristas decapitam 2 reféns nas Filipinas
DA REDAÇÃO
O grupo terrorista islâmico filipino Abu Sayyaf decapitou dois missionários cristãos que eram seus reféns e deixou as cabeças num mercado do sul do país, onde quer criar um Estado muçulmano -as Filipinas têm maioria católica. As vítimas eram da igreja Testemunhas de Jeová.
Quatro mulheres, também membros da igreja, ainda estão cativas. Segundo as autoridades, os testemunhas-de-jeová foram sequestrados na terça-feira.
Eles vendiam produtos cosméticos e remédios na região de
maioria muçulmana, onde tropas
americanas auxiliam, há seis meses, os militares filipinos que
combatem os terroristas.
Dois muçulmanos que serviam
como guia e motorista dos testemunhas-de-jeová não foram levados pelos sequestradores.
Jornais filipinos descreveram os
testemunhas-de-jeová também
como pastores, que pregavam a
religião enquanto faziam o trabalho mercantil.
O Abu Sayyaf é acusado de ter
ligação com a rede terrorista do
fugitivo saudita Osama bin Laden, a Al Qaeda.
O general Romeo Tolentino, comandante das Forças Armadas
na Província de Sulu, disse que as
cabeças foram achadas dentro de
sacolas com uma nota chamando
as vítimas de "infiéis", declamando passagens do Alcorão e conclamando a população local para
uma "guerra santa".
Os terroristas são conhecidos
por fazer sequestros de grupos de
filipinos e de turistas estrangeiros,
entre eles americanos e europeus.
A prática da decapitação dos reféns não é inédita. Em maio de
2001, os terroristas sequestraram
três americanos e 17 filipinos num
resort próximo. Dias depois, o californiano Gillermo Sobero foi decapitado com vários dos filipinos.
O Abu Sayyaf, entretanto, não
fazia sequestros desde que os
americanos começaram a treinar
e auxiliar as Forças Armadas das
Filipinas.
Com agências internacionais
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