|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mudança no sistema abre "guerra santa"
DE NOVA YORK
Movimentos religiosos da esquerda e da direita estão fazendo da aprovação da reforma de
saúde praticamente uma guerra santa, com campanhas a favor e contra a proposta.
Em encontro por telefone
com pastores, rabinos e líderes,
que reuniu 140 mil pessoas
nesta semana, o presidente dos
EUA, Barack Obama, afirmou
que a aprovação é uma "questão moral".
O evento começou com prece
da pastora Cynthia Hale:
"Deus, acreditamos que é da
sua vontade que cada homem,
mulher, menino ou menina tenha serviços de saúde acessíveis e de qualidade na América", disse.
Já a presidente da Christian
Coalition of America, Roberta
Combs, disse à Folha que o
conteúdo da reforma é contra
os "planos de Deus".
Na página do grupo, há instruções sobre como protestar e
assinar petições. Combs avalia
que os números citados pelo
governo -47 milhões de pessoas sem cobertura- são inflados, e que a reforma dá pouca
atenção aos idosos, os que mais
necessitam de serviços de saúde. "Por vir de um ambiente
onde se respeita a Bíblia e com
valores familiares, sei que temos de cuidar dos mais velhos", argumenta.
Segundo ela, com a mudança
o governo assumirá o setor. "O
Estado não é bom administrador e nós seríamos prejudicados", disse.
(JL)
Texto Anterior: "Indústria promove campanha de medo" Próximo Texto: Partido Pirata da Alemanha debuta em eleição doméstica Índice
|