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REFORMA DA SAÚDE
Democratas não garantem apoio a projeto de Obama
DA REDAÇÃO
Um dia após o projeto de
reforma do sistema de saúde
do presidente dos EUA, Barack Obama, ter vencido um
importante obstáculo no Senado, legisladores alertaram
sobre os desafios para conseguir aprovar o texto na Casa.
Anteontem, senadores democratas conseguiram os 60
votos necessários para começar o debate em plenário.
Mas alguns democratas conservadores não garantiram
que votarão pela aprovação
da reforma.
Um deles é Ben Nelson,
que defendeu ontem grandes
mudanças no projeto, principalmente na questão da opção pública -um plano de
cobertura do governo que
competiria com empresas
privadas. "Não quero um
grande governo, um programa executado por Washington que prejudique a cobertura privada que 200 milhões de americanos têm hoje", disse à TV ABC.
"Se a opção pública ainda
estiver lá [no texto], a única
opção que temos é dizer não
no final", afirmou Joseph
Lieberman, senador independente que se uniu aos democratas no sábado.
Sem a garantia desses votos, os democratas tentam
atrair a oposição. As senadoras republicanas Susan Collins e Olympia Snowe afirmaram ter sido procuradas
ainda no sábado pelo líder
democrata, Harry Reid.
Ao contrário da maioria de
seus colegas de partido, elas
se disseram abertas a apoiar
o plano, se ele for alterado.
"Ainda creio que é possível
que um grupo de nós se junte
para reescrever o projeto de
um jeito que ele consiga
grande apoio", disse Collins.
"Estou preparada para
continuar trabalhando para
melhorar a legislação", afirmou Snowe, única republicana a apoiar a proposta feita
pela Comissão de Finanças
do Senado.
A expectativa é de que o
debate sobre a reforma do
sistema de saúde no Senado
tenha início no próximo dia
30 e dure três semanas.
Com agências internacionais
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