São Paulo, segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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REFORMA DA SAÚDE

Democratas não garantem apoio a projeto de Obama

DA REDAÇÃO

Um dia após o projeto de reforma do sistema de saúde do presidente dos EUA, Barack Obama, ter vencido um importante obstáculo no Senado, legisladores alertaram sobre os desafios para conseguir aprovar o texto na Casa.
Anteontem, senadores democratas conseguiram os 60 votos necessários para começar o debate em plenário. Mas alguns democratas conservadores não garantiram que votarão pela aprovação da reforma.
Um deles é Ben Nelson, que defendeu ontem grandes mudanças no projeto, principalmente na questão da opção pública -um plano de cobertura do governo que competiria com empresas privadas. "Não quero um grande governo, um programa executado por Washington que prejudique a cobertura privada que 200 milhões de americanos têm hoje", disse à TV ABC.
"Se a opção pública ainda estiver lá [no texto], a única opção que temos é dizer não no final", afirmou Joseph Lieberman, senador independente que se uniu aos democratas no sábado.
Sem a garantia desses votos, os democratas tentam atrair a oposição. As senadoras republicanas Susan Collins e Olympia Snowe afirmaram ter sido procuradas ainda no sábado pelo líder democrata, Harry Reid.
Ao contrário da maioria de seus colegas de partido, elas se disseram abertas a apoiar o plano, se ele for alterado. "Ainda creio que é possível que um grupo de nós se junte para reescrever o projeto de um jeito que ele consiga grande apoio", disse Collins.
"Estou preparada para continuar trabalhando para melhorar a legislação", afirmou Snowe, única republicana a apoiar a proposta feita pela Comissão de Finanças do Senado.
A expectativa é de que o debate sobre a reforma do sistema de saúde no Senado tenha início no próximo dia 30 e dure três semanas.


Com agências internacionais


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