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Sarkozy precisa de "dose de disciplina", diz "NYT"
Para jornal, líder francês foi punido por "bufonarias"
DA REDAÇÃO
No momento em que Nicolas
Sarkozy vê sua popularidade
cair, o "New York Times" publicou anteontem um editorial
em que critica a postura do presidente francês, "punido [nas
recentes eleições municipais]
por todas as bufonarias midiáticas e pouco presidenciais".
Segundo o NYT, "seu divórcio tumultuado e o novo casamento com uma cantora-modelo glamourosa [Carla Bruni]
foram algumas de suas iniciativas mais sensacionais, que valeram a Sarkozy as capas de 252
revistas em 2007".
O NYT considera provas de
seu "mau julgamento" a decisão de "concluir abruptamente" uma entrevista à CBS, de
"chamar seu porta-voz de imbecil" e ainda "sua observação
grosseira a um indivíduo que se
recusou a lhe apertar as mãos".
Para o jornal, "esses escândalos são entremeados de mensagens confusas do governo". E
conclui: "Quando a conduta de
um homem político interfere
em sua missão, é hora de aplicar uma dose de disciplina".
Mas, desde a semana passada, Sarkozy tenta mudar essa
imagem e dar um tom mais digno a suas aparições públicas, de
modo a deter a queda nas pesquisas. Ontem, em pesquisa do
"Journal du Dimanche", sua
popularidade caiu mais um
pouco em relação ao mês passado -de 38% para 37%.
Como parte de sua nova estratégia, o líder francês lembrou a morte do último veterano da Primeira Guerra, homenageou os heróis da Resistência
na Segunda Guerra e conheceu
o novo submarino da Marinha,
Le Terrible (O Terrível).
Ontem, enquanto Sarkozy
passava o feriado da Semana
Santa no Marrocos, sua ex-mulher, Cécilia Ciganer-Albéniz,
se casava em Nova York com o
publicitário Richard Attias.
Com agências internacionais
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