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NUCLEAR
Israel pede ação internacional
Enriquecimento é irreversível, diz Irã
DA REDAÇÃO
A decisão iraniana de enriquecer urânio e de prosseguir com
pesquisas nucleares é irreversível,
afirmou ontem o porta-voz do
Ministério do Exterior, Hamid
Reza Asefi, em uma coletiva de
imprensa.
O país é acusado pelas nações
ocidentais de projetar bombas
nucleares e sofre ameaça de sanções pelo Conselho de Segurança
da ONU, caso não interrompa o
enriquecimento. Os EUA não
descartam uma ação militar para
conter os planos iranianos, algo a
que China e Rússia se opõem.
No próximo dia 28, a Agência
Internacional de Energia Nuclear
(AIEA) deve publicar um relatório informando se o Irã está ou
não indo contra as determinações
da ONU de cessar o enriquecimento.
Segundo Asefi, "se o relatório
impuser pressões ou usar uma
linguagem de ameaças, o Irã não
abandonará seus direitos e estará
pronto para todas as situações
possíveis".
Membros do Comissão de Inteligência do Congresso dos EUA
afirmaram ontem que Washington não dispõe de informações
suficientes para saber se o Irã é ou
não capaz de produzir armas nucleares num futuro próximo. "Temos um longo caminho até que se
reconstrua nossa comunidade de
inteligência. Não possuímos todas as informações que gostaríamos de ter", disse o presidente da
comissão, Peter Hoekstra.
Israel
O premiê de Israel, Ehud Olmert, exigiu à comunidade internacional que trabalhe contra o
programa nuclear iraniano, afirmando que as ambições daquele
país são uma ameaça não só a Israel mas a todo o Ocidente.
"Do ponto de vista de seriedade,
isso encabeça a lista israelense; é
uma ameaça existente", teria afirmado Olmert em um comunicado. "O programa nuclear do Irã
deveria preocupar muitos países,
especialmente aqueles com responsabilidades globais", disse o
primeiro-ministro.
Com agências internacionais
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