São Paulo, sexta-feira, 24 de abril de 2009

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Brasil condena Irã em discurso, mas evita nomear país

DE GENEBRA

Em clara alusão ao Irã, mas sem citar o país pelo nome, o Brasil criticou ontem o uso da ONU para "promover a intolerância" e "minimizar sofrimentos do passado". Na segunda, ao abrir a Conferência contra o Racismo, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, usou o plenário em Genebra para fazer um discurso de ódio a Israel, levando a uma debandada de diplomatas europeus.
O Itamaraty havia emitido nota criticando Ahmadinejad, que visitará o Brasil no próximo dia 6. Ontem a embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevêdo reiterou a mensagem, sem citar o Irã diretamente.
Ela também condenou os países que boicotaram a conferência, que termina hoje. "A luta contra o racismo é um esforço da humanidade. Ninguém pode ficar ausente", disse.
No discurso, o Itamaraty admite que a discriminação racial deixou "significativa parte da população brasileira à margem dos benefícios sociais e econômicos". (MARCELO NINIO)


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