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Curiosos lotam ruas próximas
de Nova York
Apesar das restrições impostas
pela família Kennedy e do calor
em Nova York ontem, as calçadas
das ruas em volta da igreja St.
Thomas More ficaram lotadas de
pessoas querendo prestar uma última homenagem ao casal John F.
Kennedy Jr. e Carolyn Bessette.
O mesmo já havia acontecido
no dia anterior, quando pessoas
procuravam locais no litoral de
Massachusetts para acompanhar
de longe o funeral ao mar do casal
e da irmã de Carolyn, Lauren.
Ontem, o mais perto que o público pôde chegar foi a um quarteirão da igreja. Apenas membros
da imprensa e moradores conseguiam chegar um pouco mais
perto. No quarteirão da igreja, a
rua só era acessível a convidados e
seguranças.
"Nem quero ver nada. Precisava
vir porque me senti como se a sociedade tivesse perdido uma
jóia", disse a aposentada Margaret Royal, 65, que viajou de trem e
metrô de Long Island, a mais de
50 km da igreja.
Mas o principal motivo para
Margaret vir era outro. Ela carregava uma placa com a frase: "Minha filha nasceu no mesmo dia de
John John". "Se minha filha morresse me sentiria devastada."
Outras pessoas nem sabiam do
que estava acontecendo e foram
atraídas pela movimentação.
"Viemos procurar uma exposição de fotos por aqui e resolvemos parar. Nos sentimos fazendo
parte da história", disse a israelense Hana Gilat, 46, que estava com
o marido.
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