São Paulo, Sábado, 24 de Julho de 1999
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Curiosos lotam ruas próximas

de Nova York

Apesar das restrições impostas pela família Kennedy e do calor em Nova York ontem, as calçadas das ruas em volta da igreja St. Thomas More ficaram lotadas de pessoas querendo prestar uma última homenagem ao casal John F. Kennedy Jr. e Carolyn Bessette.
O mesmo já havia acontecido no dia anterior, quando pessoas procuravam locais no litoral de Massachusetts para acompanhar de longe o funeral ao mar do casal e da irmã de Carolyn, Lauren.
Ontem, o mais perto que o público pôde chegar foi a um quarteirão da igreja. Apenas membros da imprensa e moradores conseguiam chegar um pouco mais perto. No quarteirão da igreja, a rua só era acessível a convidados e seguranças.
"Nem quero ver nada. Precisava vir porque me senti como se a sociedade tivesse perdido uma jóia", disse a aposentada Margaret Royal, 65, que viajou de trem e metrô de Long Island, a mais de 50 km da igreja.
Mas o principal motivo para Margaret vir era outro. Ela carregava uma placa com a frase: "Minha filha nasceu no mesmo dia de John John". "Se minha filha morresse me sentiria devastada."
Outras pessoas nem sabiam do que estava acontecendo e foram atraídas pela movimentação.
"Viemos procurar uma exposição de fotos por aqui e resolvemos parar. Nos sentimos fazendo parte da história", disse a israelense Hana Gilat, 46, que estava com o marido.


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