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Dúvida sobre viabilidade de tática cresce
DA SUCURSAL DO RIO
Como George Herring,
parte dos especialistas que
consideram legítima a decisão de derrubar o Taleban em 2001 questiona se
a ocupação resultará em
um Afeganistão estável e
sem terroristas, metas expressas pelos EUA.
Obama prometera objetivos modestos, mas deve
considerar pedido do novo
comandante local americano, Stanley McChrystal,
para aumentar mais o contingente dos EUA, hoje de
cerca de 60 mil. O presidente enviou 21 mil homens no início do ano.
O aumento integra a estratégia de "construção armada de nação", pela qual
forças estrangeiras não só
presidirão o desenvolvimento de instituições afegãs como ajudarão a
"manter" áreas após a expulsão do Taleban.
Anthony Cordesman,
do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, favorável ao projeto,
diz que ele levará ao menos cinco anos.
Críticos dizem que,
mesmo que um governo
venha a controlar quase
todo o território afegão, isso não garante que terroristas não operem dali
-ou de outros países.
A mesma falta de garantia valeria para o Paquistão, considerado nó do
problema por possuir armas nucleares e onde crê-se que está Bin Laden.
Sabe-se que uma retirada americana pode resultar na derrubada do governo ou no prolongamento
da guerra civil.
O problema, escreveu
Richard Haass, do Council
on Foreign Relations, é
que não há garantia de que
isso não ocorra se os EUA
ficarem mais tempo, após
sua saída.
(CA)
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