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FILIPINAS
Ex-policial sequestra ônibus com turistas de Hong Kong e mata oito
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Oito reféns foram mortos ontem
na capital filipina, Manila,
quando um ex-policial, exonerado em 2009, tomou um ônibus com turistas de Hong
Kong para exigir seu emprego
de volta.
A crise, que durou 12 horas,
começou após Rolando Mendoza, 55, ter parado o ônibus
em uma via do maior parque
da cidade pela manhã. O veículo levava 24 pessoas, mas
nove delas foram liberadas.
Durante a tarde, Mendoza
admitiu, por telefone, à uma
rádio, ter matado dois reféns, e
ameaçou matar mais.
A polícia tentou por duas
vezes invadir o veículo. Na primeira, Mendoza -armado
com um fuzil M-16- atingiu
um dos agentes. Na segunda,
os policiais usaram granadas e
bombas de gás e mataram o
ex-policial. Ao entrar no ônibus, os agentes encontraram
os corpos dos mortos.
O chefe do Executivo de
Hong Kong, Donald Tsang,
disse que sete turistas morreram no que ele chamou de
"grande tragédia". Mas o governo filipino colocou o número de mortos em oito.
Tsang criticou a maneira como o episódio foi tratado.
Hong Kong pediu para seus cidadãos evitarem viajar às Filipinas. Mas o presidente filipino, Benigno Aquino, defendeu a ação que, segundo ele,
foi cautelosa.
O episódio trouxe à lembrança o sequestro do ônibus
174, no Rio de Janeiro, em
2000, por Sandro do Nascimento, que terminou com a
morte dele e de uma refém.
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