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Sauditas investigam se Bin Laden morreu
Publicação de documento do serviço secreto francês que citava investigação saudita provoca onda de especulação
França e EUA dizem que não podem confirmar morte do chefe da Al Qaeda; última mensagem de Bin Laden foi veiculada em junho
DA REDAÇÃO
Um documento do serviço de
espionagem francês publicado
ontem num jornal regional,
"L'Est Republicain", deu origem a uma onda de especulações sobre a suposta morte de
Osama bin Laden, o chefe da Al
Qaeda, de febre tifóide, no Paquistão, no mês passado.
O documento francês atribuía a informação aos serviços
secretos da Arábia Saudita. O
presidente francês, Jacques
Chirac, e a secretária de Estado
americana, Condoleezza Rice,
vieram a público para dizer que
a morte do chefe terrorista não
estava confirmada. Mas, de
acordo com a revista "Time" e a
rede de TV CNN, a espionagem
saudita está investigando a informação de que Bin Laden está, pelo menos, muito doente.
Uma fonte saudita disse à
"Time", sob anonimato, acreditar na "alta probabilidade" de o
líder da Al Qaeda estar morto.
Segundo a fonte, o governo da
Arábia Saudita recebeu relatos
confiáveis nas últimas semanas, afirmando que Osama Bin
Laden estava muito doente.
"Não é um rumor", disse o
saudita à revista. "Ele tem uma
doença transmitida pela água e
ela pode ser terminal. Mas nós
não temos nenhuma informação concreta para dizer que ele
está morto." A mesma informação foi transmitida por uma
fonte saudita citada pela CNN.
Chirac pediu ao Ministério
da Justiça que investigue o vazamento do documento do serviço secreto francês: "Estou
muito surpreso em ver que
uma nota confidencial foi publicada". A última mensagem,
em áudio, de Bin Laden, foi divulgada em junho passado, depois da morte do chefe da Al
Qaeda no Iraque.
Com agências internacionais
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