São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2006

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Sauditas investigam se Bin Laden morreu

Publicação de documento do serviço secreto francês que citava investigação saudita provoca onda de especulação

França e EUA dizem que não podem confirmar morte do chefe da Al Qaeda; última mensagem de Bin Laden foi veiculada em junho

DA REDAÇÃO

Um documento do serviço de espionagem francês publicado ontem num jornal regional, "L'Est Republicain", deu origem a uma onda de especulações sobre a suposta morte de Osama bin Laden, o chefe da Al Qaeda, de febre tifóide, no Paquistão, no mês passado.
O documento francês atribuía a informação aos serviços secretos da Arábia Saudita. O presidente francês, Jacques Chirac, e a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, vieram a público para dizer que a morte do chefe terrorista não estava confirmada. Mas, de acordo com a revista "Time" e a rede de TV CNN, a espionagem saudita está investigando a informação de que Bin Laden está, pelo menos, muito doente.
Uma fonte saudita disse à "Time", sob anonimato, acreditar na "alta probabilidade" de o líder da Al Qaeda estar morto. Segundo a fonte, o governo da Arábia Saudita recebeu relatos confiáveis nas últimas semanas, afirmando que Osama Bin Laden estava muito doente.
"Não é um rumor", disse o saudita à revista. "Ele tem uma doença transmitida pela água e ela pode ser terminal. Mas nós não temos nenhuma informação concreta para dizer que ele está morto." A mesma informação foi transmitida por uma fonte saudita citada pela CNN.
Chirac pediu ao Ministério da Justiça que investigue o vazamento do documento do serviço secreto francês: "Estou muito surpreso em ver que uma nota confidencial foi publicada". A última mensagem, em áudio, de Bin Laden, foi divulgada em junho passado, depois da morte do chefe da Al Qaeda no Iraque.


Com agências internacionais


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