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SAIBA MAIS
Corte vê gasto como ato de livre expressão
A Suprema Corte americana decidiu em janeiro
deste ano derrubar a proibição a corporações, grupos privados e sindicatos
de gastar dinheiro em favor de candidatos em eleições no país.
Passou a ser permitido
gastos em propagandas e
envio de dinheiro de caixa
a grupos políticos, mas foi
mantida a proibição contra doações diretas de corporações e sindicatos a
candidatos.
O órgão máximo da Justiça federal americana encarou os gastos como forma de discurso e avaliou
que proibi-los seria um
desrespeito à Primeira
Emenda constitucional
(que garante a liberdade
de expressão).
Os oponentes da medida, entretanto, afirmaram
que permitir que fundos
corporativos e empresariais entrem na arena política seria uma forma de
corromper a democracia.
Fortemente contrário à
mudança, o presidente Barack Obama, democrata,
afirmou à época que a decisão foi "uma vitória para
petroleiras, bancos de
Wall Street [principal praça financeira do país, em
Nova York], empresas de
seguro médico e outros interesses poderosos que
tentam abafar as vozes dos
americanos diariamente".
Em setembro, alarmados com o fluxo de fundo
privado em direção aos republicanos, democratas
do Senado tentaram aprovar uma lei para obrigar
empresas, sindicatos e outros a divulgar como estavam sendo gastos os fundos em campanhas e de
onde o dinheiro vinha.
Mas a manobra da bancada dos senadores governistas fracassou, o que
permitiu aos republicanos
consolidarem sua vantagem financeira.
(AM)
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