São Paulo, terça-feira, 24 de novembro de 2009

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Gravata é proibida por lei no Irã

DO ENVIADO A BRASÍLIA

Na rápida passagem por Brasília, Mahmoud Ahmadinejad (pronuncia-se Arr-má-dinê-jád) recorreu várias vezes ao seu consagrado cumprimento com a mão direita esticada à meia altura.
Ahmadinejad passou o dia de terno marrom sem gravata, refletindo regra adotada no Irã após a Revolução Islâmica (1979).
O aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica, decretou que as gravatas eram um símbolo da opressão cultural do Ocidente e lembravam a cruz cristã.
O uso de gravatas é legalmente proibido para iranianos, mas na prática seu uso ocasional raramente é penalizado.
A delegação iraniana era quase toda composta por homens de meia idade que usavam barba rala. Havia pouquíssimas mulheres na comitiva de mais de 300 pessoas.0 (SA)


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