São Paulo, sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

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Fidel cita Lula e afirma que pensou que morreria

DA REDAÇÃO

Em um artigo intitulado "Lula", o ditador convalescente de Cuba, Fidel Castro, comentou ontem a visita do presidente brasileiro à ilha, há dez dias, e revelou que, quando adoeceu em 2006, pensou que morreria.
"Quando adoeci gravemente na noite de 26 e na madrugada de 27 de julho [de 2006], pensei que seria o final", escreveu o ditador após contar que Lula se disse impressionado com sua saúde no encontro que tiveram.
Fidel comenta que, "enquanto os médicos lutavam por sua vida", exigiu que lhe fizessem a leitura de sua biografia escrita pelo francês Ignacio Ramonet para que a revisasse.
No artigo, que leva a inscrição "primeira parte", o ditador descreve Lula: "Nunca foi um extremista de esquerda, nem ascendeu à condição de revolucionário a partir de posições filosóficas, senão [a partir] das condições de um operário de origem muito humilde e fé cristã, que trabalhou duramente criando mais-valia para outros". Antes, citou extremistas e revolucionários que passaram "às fileiras do império".
O texto publicado no jornal estatal cubano "Granma" é majoritariamente dedicado a uma reflexão sobre a Segunda Guerra e os expurgos soviéticos.


NA INTERNET - Leia a íntegra do artigo de Fidel Castro em www.folha.com.br/080248


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