São Paulo, segunda-feira, 25 de abril de 2011 |
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País nega estar preocupado com aliança DE SÃO PAULO O governo brasileiro diz que não encara o novo bloco econômico como um concorrente para o Mercosul. Para Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência, "alguns países vão querer dar um caráter mais político a esse bloco, criar um polo de oposição" ao Mercosul. "Mas eu não vejo a Colômbia tentando criar uma alternativa à Unasul ou ao Mercosul", disse. Ele aproveita para dar uma alfinetada no presidente do Peru, Alan García. "Para sabermos qual a transcendência desse bloco, deveríamos esperar as eleições de 5 de junho no Peru; qualquer decisão lá tem dois meses de validade." O Brasil também mantém convite à Colômbia para integrar o Mercosul. Marco Aurélio esteve em Bogotá em fevereiro e levou ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e à chanceler, María Ángela Holguín, uma proposta para ingresso no bloco. Ele afirma que a Colômbia "terá de avaliar suas opções". Segundo o assessor, "não existe necessidade de contrabalançar o Brasil na região". "Sim, temos problemas comerciais na região, a exuberância econômica brasileira causa tensões, mas nós tentamos equilibrar nossos superavits com os países e aumentamos investimentos brasileiros nessas nações." Ele também aponta que o novo bloco poderia criar conflitos com a Comunidade Andina, formada por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. "Não sei o que acontecerá com a Comunidade Andina. O grupo irá liberar também os outros integrantes a fazer o que quiserem?", pergunta Marco Aurélio. (PATRÍCIA CAMPOS MELLO) Texto Anterior: Integração: Países vão fundir Bolsas de Valores Próximo Texto: Na Real - Barbara Gancia: No 1º Mundo, implicam com tudo Índice | Comunicar Erros |
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