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FRANÇA
Aeroporto de Paris tem mais rachaduras
DA REDAÇÃO
Novas rachaduras foram ontem
constatadas no terminal 2E do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle,
o mais movimentado da França,
localizado nas imediações de Paris. Um pedaço do teto daquele
terminal ruiu no domingo e derrubou uma passarela, matando
quatro pessoas -e não cinco,
conforme de início a polícia francesa chegou a anunciar.
O edifício, inaugurado há 11 meses, era utilizado pela companhia
Air France e está fechado.
Com as novas rachaduras, operários que limpavam os escombros do desabamento foram retirados do local, disse René Brun,
diretor de operações de Roissy.
O incidente afeta diretamente a
imagem da empresa estatal ADP
(Aeroportos de Paris), que deveria ser proximamente privatizada.
Seu presidente, Pierre Graff, disse
em entrevista ao "Le Parisien"
que não hesitará em determinar a
demolição do terminal, que custou US$ 900 milhões, caso se
constate falha estrutural na construção ou problemas no projeto.
Os especialistas encarregados
de investigar as causas do acidente não chegaram ainda a uma
conclusão. A mídia francesa sublinhou ontem o fato de o terminal ter sido construído com rapidez considerada excessiva e lembrou a demora de uma semana
com que as autoridades emitiram
a autorização para o funcionamento, diante da inexistência de
todas as condições de segurança.
Graff negou que a edificação tenha sido feita às pressas. Disse
que durante a construção surgiram problemas de estrutura que
foram resolvidos com o enxerto
de fibra de carbono. O arquiteto
Paul Andreu, autor do projeto,
voltou apressadamente da China,
onde supervisiona a construção
de uma ópera. "Não consigo explicar o que aconteceu. Simplesmente não entendi", disse ao jornal "L"Humanité".
Com agências internacionais
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