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LÍBANO
Explosão mata seis soldados de paz da ONU no sul do país
DA REDAÇÃO
Seis soldados das forças de
paz das Nações Unidas no Líbano -três colombianos e
três espanhóis- foram mortos e dois ficaram feridos ontem após a explosão do veículo em que eram transportados no sul do país.
Ainda não se sabe se o carro era conduzido por um terrorista suicida ou se a explosão foi acionada por controle
remoto. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
O ministro espanhol da
Defesa, Jose Alonso, afirmou
que foi um "ataque premeditado". Grupos extremistas libaneses já haviam ameaçado
atacar tropas de paz. "Nós estamos trabalhando com uma
teoria de um ataque terrorista", afirmou Alonso.
Funcionários do governo
afirmaram que militantes do
Fatah al Islam, a quem o
Exército libanês combate há
cinco semanas, confessaram
que havia um plano de ataque à soldados da ONU, de
acordo com a rede de televisão britânica BBC.
"O objetivo desse atentado
não era apenas o Líbano e a
força de paz da ONU, mas
também a estabilidade da região", sublinhou o comunicado da organização internacional. A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice e o ministro das Relações
Exteriores, Bernard Kouchner, condenaram o ataque.
O grupo libanês xiita Hizbollah também condenou o
atentado, descrevendo-o como "um ato suspeito que fere
as pessoas do sul e do Líbano". Atualmente, há cerca de
13 mil "capacetes azuis" da
ONU nessa região, de 30 países, incluindo soldados franceses, espanhóis e indianos.
Com outros 15 mil soldados
libaneses, patrulham a região de fronteira com Israel.
Com agências internacionais
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