São Paulo, segunda-feira, 25 de junho de 2007

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LÍBANO

Explosão mata seis soldados de paz da ONU no sul do país

DA REDAÇÃO

Seis soldados das forças de paz das Nações Unidas no Líbano -três colombianos e três espanhóis- foram mortos e dois ficaram feridos ontem após a explosão do veículo em que eram transportados no sul do país.
Ainda não se sabe se o carro era conduzido por um terrorista suicida ou se a explosão foi acionada por controle remoto. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
O ministro espanhol da Defesa, Jose Alonso, afirmou que foi um "ataque premeditado". Grupos extremistas libaneses já haviam ameaçado atacar tropas de paz. "Nós estamos trabalhando com uma teoria de um ataque terrorista", afirmou Alonso.
Funcionários do governo afirmaram que militantes do Fatah al Islam, a quem o Exército libanês combate há cinco semanas, confessaram que havia um plano de ataque à soldados da ONU, de acordo com a rede de televisão britânica BBC.
"O objetivo desse atentado não era apenas o Líbano e a força de paz da ONU, mas também a estabilidade da região", sublinhou o comunicado da organização internacional. A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice e o ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, condenaram o ataque.
O grupo libanês xiita Hizbollah também condenou o atentado, descrevendo-o como "um ato suspeito que fere as pessoas do sul e do Líbano". Atualmente, há cerca de 13 mil "capacetes azuis" da ONU nessa região, de 30 países, incluindo soldados franceses, espanhóis e indianos. Com outros 15 mil soldados libaneses, patrulham a região de fronteira com Israel.


Com agências internacionais


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