São Paulo, sábado, 25 de agosto de 2007

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BOLÍVIA

Departamentos anti-Morales farão greve geral na terça

DA FRANCE PRESSE

Seis dos nove departamentos bolivianos, liderados por comitês cívico-empresariais de oposição, aumentaram ontem a pressão contra o governo do presidente Evo Morales -a quem acusam de ser responsável pelos conflitos que paralisaram as sessões no Congresso e na Assembléia Constituinte.
Ao menos três comitês -o mais poderoso, de Santa Cruz, e ainda os de Tarija e Chuquisaca- convocaram para a próxima terça-feira uma greve geral. Ontem, os do departamento de Beni, de Cochabamba e de Pando ainda analisavam se adeririam.
Os motivos da greve, dizem, são dois: apoiar o movimento de Sucre, onde fica a Assembléia Constituinte, que quer voltar a ser capital do país. O outro é se opor à abertura de julgamento político contra quatro juízes do Tribunal Constitucional. A sessão no Congresso que votaria o tema acabou em pancadaria.
O governo Morales diz que a greve quer gerar um conflito político para "barrar o processo de mudança do país". A Venezuela disse que será "solidária" se esse processo for ameaçado pela "oligarquia boliviana".

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