São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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MIANMAR

Militares mantêm repressão a ativistas, diz relator da ONU

DA REUTERS

Após esmagar, no último mês, o mais recente movimento pró-democracia em Mianmar, as forças de segurança birmanesas continuam com detenções e intimidações de dissidentes, afirmou ontem o relator especial da ONU para o país, Paulo Sérgio Pinheiro.
"O que me incomoda é que, mesmo com os apelos universais, a repressão não parou por um único momento", disse Pinheiro na ONU.
De 19 de agosto ao final de setembro, mais de 100 mil birmaneses protestaram contra a junta militar que controla o país desde 1962. O movimento, inicialmente contra aumentos de preços, tornou-se pró-democracia. O governo admite a morte de dez pessoas na repressão, mas segundo Pinheiro o número é muito maior.
A ONU afirma que 2.675 detidos na repressão já foram libertados, mas inúmeros continuam presos. Após quatro anos de proibição, Pinheiro deverá ser recebido em Mianmar em novembro.


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