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CRISE NO LÍBANO
Premiê exorta população à calma e assume Executivo
DA REUTERS
O premiê libanês, Fuad Siniora, exortou ontem o país à
calma. Conforme a Constituição local, o político sunita
pró-Ocidente assumiu o poder Executivo horas após
após o presidente Emile Lahoud deixar o cargo com a
expiração de seu mandato.
Sem consenso entre a coalizão governista anti-Síria e a
oposição liderada pelo Hizbollah, aliado a Damasco, o
Parlamento não conseguiu
-em cinco tentativas nas últimas semanas- eleger um
substituto para o presidente,
um cristão maronita como
determina a complexa divisão de poder libanesa. O
mandato de Lahoud expirou
no primeiro minuto de sábado, abrindo um vácuo na chefia de Estado do país pela primeira vez em nove anos.
"Não há com o que se preocupar. Nossa preocupação
natural é trabalhar em como
concluir a eleição presidencial. Nenhum libanês, eu à
frente, aceitará que não haja
presidente", disse Siniora em
entrevista coletiva. A oposição, no entanto, afirma que o
país não tem mais um poder
Executivo reconhecido.
Uma nova eleição foi marcada para o próximo dia 30.
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