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IRAQUE SOB TUTELA
5 morreram ontem
Conflito já matou quase 1.500 soldados dos EUA
DA REDAÇÃO
O número de soldados americanos mortos no Iraque desde o
início da guerra, em março de
2003, chega perto da marca de
1.500. Ontem, mais cinco soldados morreram em diferentes confrontos, elevando o número total
para pelo menos 1.490 vítimas, segundo contagem da agência de
notícias Associated Press.
De acordo com o Exército dos
EUA, um soldado morreu durante operações na Província de Anbar. Em Bagdá, outro soldado
morreu em decorrência de ferimentos, cujas causas são desconhecidas, mas que ocorreram fora de combate. O incidente deve
ser investigado.
Três outros marines morreram
e oito ficaram feridos na explosão
de uma bomba em Tarmiyah,
norte de Bagdá. Testemunhas, incluindo um repórter, afirmaram
ter visto cerca de 12 soldados feridos no chão depois do ataque.
Após o atentado, um tiroteio
ocorreu no local.
O governo interino anunciou
que forças iraquianas capturaram
um dos maiores aliados do terrorista jordaniano Abu Musab al
Zarqawi -ligado à rede Al Qaeda-, o homem mais procurado
pelos EUA no Iraque. Talib Mikhlif Arsan Walman al Dulaymi,
também conhecido como Abu
Qutaybah, foi capturado no dia
20, em um confronto em Anah, a
noroeste da capital Bagdá.
"Abu Qutaybah era responsável
por determinar quem, quando e
como os líderes terroristas iriam
se encontrar com Al Zarqawi",
disse um porta-voz do governo.
Na mesma ocasião, foi preso Ahmad Ismail al Rawi, outro aliado
de Al Zarqawi, que trabalhava como motorista do jordaniano.
Enquanto a violência continua
assolando o país, o grão-aiatolá
Ali al Sistani, o principal líder xiita
iraquiano, deu seu aval à indicação ao cargo de premiê de Ibrahim al Jaafari, pela Aliança Unida
Iraquiana. "O grão-aiatolá abençoou a decisão tomada pela aliança sobre o posto. Ele respeita e
apóia o que a coalizão decidiu",
afirmou Al Jaafari, o líder do partido islâmico conservador Dawa.
"Ele também nos aconselhou a
levar em consideração a questão
da unidade do Iraque, que será
impossível caso o povo sunita não
seja integrado", disse. Os árabes
sunitas representam 20% dos iraquianos, mas estiveram no poder
durante a ditadura de Saddam
Hussein. Líderes árabe-sunitas
pediram o boicote às eleições,
mas os eleitos buscam o apoio da
minoria, temendo uma guerra civil. O premiê interino, Iyad Allawi, também disputa o cargo.
Britânicos condenados
Um júri militar definiu a sentença contra três soldados britânicos
condenados por maus-tratos na
semana passada. Daniel Kenyon,
culpado de não informar que homens sob seu comando forçaram
prisioneiros a simular atos sexuais para tirar fotos, vai passar 18
meses preso.
Mark Cooley, condenado por
suspender um homem em um caminhão para elevação de cargas e
simular socar um preso, foi sentenciado a dois anos de cadeia.
Darren Larkin, culpado de pisar
em um detento, recebeu pena de
cinco meses de prisão.
Com agências internacionais
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