São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010

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FOCO

Obrigado por lei a fumar só ao ar livre, presidente filipino preocupa segurança

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pressionado por ativistas antitabaco e por autoridades que temem por sua segurança, o presidente eleito das Filipinas, Benigno Aquino, disse que não está preparado para abandonar o hábito de fumar, com medo de que a abstinência do cigarro "afete" suas decisões no poder.
"Estarei sob grande pressão [ao assumir a Presidência]. Devo adicionar mais pressão desnecessária?", disse Aquino, 50, que, segundo amigos, fuma entre 1 e 2 maços por dia.
A ministra filipina da Saúde, Esperanza Cabral, advertiu que o tabagismo dificultará o trabalho dos seguranças que protegerão o presidente.
Isso porque, pela lei do país, é proibido acender cigarros em edifícios públicos -durante o expediente, Aquino só poderá fumar em áreas abertas distantes 10 m do palácio presidencial.
Aquino declarou que o hábito é "uma das poucas liberdades" que lhe restaram. "Quando concorri [às eleições], as pessoas sabiam que eu fumava. Pararei no momento apropriado."
O eleito, filho da presidente Corazón Aquino (1986-92), venceu o pleito presidencial do último dia 10. Mas sua confirmação oficial no cargo ainda depende do Congresso, que apura divergências na contagem de votos.


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