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ÁSIA
É o 2º caso de acidente com materiais tóxicos em duas semanas; governo manda equipe para investigar o problema
Explosão em usina na China pode gerar novo vazamento
DA REDAÇÃO
Uma nova explosão, desta vez
numa usina em Chongqing, no
sudoeste da China, provocou a retirada de 6.000 pessoas por temores de um novo vazamento de
benzeno. A explosão, que matou
uma pessoa e feriu três, ocorreu
na quinta-feira, mas foi noticiada
apenas ontem.
Funcionários de proteção ambiental foram de casa em casa dizer à população que não usasse a
água de um rio local, segundo o
jornal "Southern Metropolis
Daily". Duas escolas suspenderam as aulas.
O novo incidente ocorreu quase
duas semanas depois que uma explosão em uma usina petroquímica à beira do rio Songhua liberou
cem toneladas de benzeno e subprodutos do material na água que
abastece a cidade de Harbin.
A água contaminada, que se estende por um trecho de 80 km de
correnteza, deve alcançar dentro
de duas semanas o rio Heilongjiang, que, na Rússia, recebe o nome de Amur, próximo à cidade
russa de Khabarovsk.
O governo chinês enviou uma
equipe para investigar o vazamento. "A presença de funcionários disciplinares na equipe indica
que uma punição por atos irresponsáveis está a caminho", disse a
agência oficial de notícias Xinhua.
A empresa Jilin Petrochemical
Co., uma subsidiária da estatal
China National Petroleum Corp.,
negara ter responsabilidade pelo
acidente. Ontem, porém, a direção da China National pediu desculpas aos moradores de Harbin.
Eles estão sem água há três dias,
e segundo autoridades locais, essa
situação deve se prolongar até a
próxima segunda-feira.
Suspensão
A Embraer suspendeu, por tempo indeterminado, as atividades
na fábrica de aviões que possui
em Harbin, a Harbin Embraer
Aircraft Industry.
Em um comunicado feito no final da noite de anteontem, a empresa informa que a suspensão é
provisória e que "as providências
relativas ao incidente se dão no
ambiente da comunidade e da indústria em absoluta tranqüilidade". Informou ainda que está
acompanhando "com atenção a
evolução dos acontecimentos".
Colaborou Fábio Amato, da Agência Folha; com agências internacionais
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