São Paulo, sábado, 27 de janeiro de 2001

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ORIENTE MÉDIO

Paz seria trunfo eleitoral para reeleição

Barak diz ser "impossível" atingir acordo com palestinos até eleição



DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O premiê israelense, Ehud Barak, afirmou ontem que é impossível atingir um acordo básico com os palestinos antes da eleição para primeiro-ministro de Israel, em 6 de fevereiro.
Barak disse ainda que as negociações de Taba (Egito) entre Israel e palestinos serão congeladas no início da próxima semana.
"Acho que há um progresso interessante em várias questões em Taba, embora seja impossível finalizá-lo", disse Barak em discurso na TV, em referência a um plano de paz. "Aparentemente não podemos solucionar tudo. No início da semana que vem, concluiremos as conversações de Taba. Nós nos veremos após a eleição."
Barak apostava num acordo com os palestinos para alavancar sua campanha de reeleição.
Os negociadores israelenses e palestinos não conseguiram avançar muito ontem nas negociações de Taba, mas disseram que as conversações foram "promissoras". Teria sido discutido até o polêmico destino dos refugiados palestinos. Para o negociador palestino Nabil Shaath, as reuniões foram "frutíferas e muito sérias".
Segundo o negociador israelense Yossi Sarid, "as conversações tiveram um resultado favorável. Não houve avanços espetaculares, mas há um processo gradual de comprometimento".
Israel informou ontem que deteve seis palestinos suspeitos de responsabilidade pela morte de sete israelenses (entre eles o filho e a nora de Meir Kahane, fundador do movimento antiárabe Kach). O Exército disse que os detidos seriam de força ligada ao líder palestino Iasser Arafat.


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