São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2011

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ONU adota sanções contra regime líbio

Conselho de Segurança aprova medidas por unanimidade; Obama pede saída imediata do ditador Muammar Gaddafi

Manuel Balce Ceneta/Associated Press
Manifestantes anti-Gaddafi se concentram em frente à Casa Branca, que soltou um comunicado pedindo a saída dele

DE SÃO PAULO

Num dia de intensa pressão internacional sobre o ditador Muammar Gaddafi, os 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU aprovaram por unanimidade sanções contra a Líbia que preveem embargo à venda de armas para o país, congelamento de bens e proibição de viagens para Gaddafi e seus parentes.
A resolução também solicita que o ataque das forças pró-Gaddafi aos manifestantes -que deixou, estima-se, mais de mil mortos- seja investigado no Tribunal Penal Internacional, por crime contra a humanidade.
Em telefonema à alemã Angela Merkel, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu sua saída imediata do poder, por ter perdido a "legitimidade" para governar.
Isolado na capital, Trípoli, Gaddafi passou a distribuir armas entre civis para defender-se de um ataque final de rebeldes, que já o cercam. Em Benghazi, "governo paralelo" foi instituído por líderes locais, e um ex-ministro da Justiça do ditador assumiu sua chefia.
Da mesma cidade partiu ontem um navio com 148 brasileiros a bordo, que deve aportar hoje na Grécia. Outro grupo desembarcou ontem em São Paulo.


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