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Coalizão bombardeia coluna em Basra
DA REDAÇÃO
Aviões britânicos e norte-americanos bombardearam ontem
uma coluna formada por cerca de
120 veículos militares iraquianos,
que se deslocavam de Basra em
direção à península de Faw (ocupada pelos marines), ambas localizadas na região sul do Iraque.
De acordo com a BBC, o deslocamento poderia indicar uma
tentativa por parte dos iraquianos
de recuperar território perdido
nos combates. Outra das hipóteses disseminada pelos britânicos
era de uma possível retirada diante da possibilidade de um levante
xiita contra as tropas de Saddam.
A coluna era composta, segundo a France Presse, por antigos
tanques soviéticos T-55, veículos
de transportes de tropa e de artilharia. Ao serem atacados, os blindados teriam se dispersado e seguido a uma área pantanosa. Segundo a agência, a coalizão teria enviado, então, aviões para tentar
localizar um a um os veículos,
mas os iraquianos, na fuga, teriam
sido favorecidos pela neblina, que
reduzia a visibilidade.
Fora o próprio comando militar
do Reino Unido que anunciara
anteontem "sinais" da suposta revolta na cidade de 1,2 milhão de
habitantes, a maioria deles xiitas.
Dissidentes iraquianos xiitas fixados no Irã sustentaram que
ocorreram distúrbios, mas não
uma revolta. Mohsen Hakim,
porta-voz do autodenominado
Conselho Supremo para Revolução Islâmica no Iraque, disse que
manifestações foram reprimidas
por forças leais ao presidente.
O conselho convocou grupos de
oposição iraquiana "a estarem
preparados para se erguerem
contra o regime ditatorial [de
Saddam]". Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair,
disse acreditar que tenha ocorrido
anteontem "limitada revolta".
Estimulados pelos americanos,
os xiitas se rebelaram contra Saddam ao final da primeira guerra
do Golfo, em 1991. O mesmo
ocorria no norte, com os curdos.
Ambos levantes foram sufocados
de forma violenta por Bagdá.
O Comitê Internacional da Cruz
Vermelha informou ter sido restabelecido fornecimento de água
para cerca de 50% da população
da cidade. Basra sofre pela falta de
água desde o início da guerra.
Com agências internacionais
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