DA REDAÇÃO

Entre as forças que não compõem o Exército, mas que podem aumentar a resistência à invasão, estão as milícias civis e vários agentes de segurança.
Combatentes potenciais incluem a Jaysh al-Shaabi, uma milícia de efetivo estimado em 150 mil homens e mulheres fiéis ao regime, cujo trabalho normalmente é "enquadrar" a população e punir opositores de Saddam. É virtualmente indistinguível da população civil, e pode ajudar a impedir fugas em massa das cidades.
Outras força é a segurança especial, criada durante a guerra Irã-Iraque -tão secreta que seus agentes são recrutados entre parentes de Saddam, que seria responsável, segundo os invasores, por esconder armas de destruição em massa no interior do país.
Além dela, espalhada por todo o país, está a Mukhabarat, a inteligência iraquiana, com mais de 4.000 agentes espalhados por todo o país. Ela monitora estrangeiros e conduz operações terroristas e de sabotagem contra o Irã e a Síria. É acusada de ter tentado assassinar o presidente George Bush (pai), durante sua visita ao Kuait em 1993.