|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Casa Branca divulga hoje plano para o Afeganistão
DA REDAÇÃO
O presidente americano, Barack Obama, apresenta hoje a
nova estratégia dos EUA para o
Afeganistão, que deve incluir o
envio de civis e 4.000 militares
adicionais para treinar as Forças Armadas afegãs.
Obama promete que o plano
incluirá uma "estratégia de saída" do país. Já contando com o
reforço de 17 mil homens anunciado em fevereiro, há atualmente no Afeganistão 55 mil
soldados dos EUA e mais 32 mil
de outros países da Otan, a
aliança militar ocidental.
Fortalecer as forças de segurança afegãs é crucial para possibilitar a retirada dos ocidentais, às voltas com ceticismo cada vez maior sobre a possibilidade de vencer militarmente a
insurgência. Os EUA estudam
formas de atrair o Taleban para
o processo político.
O novo plano deve enfatizar a
interligação entre a insurgência no Afeganistão e no Paquistão e a necessidade de pacificar
a zona da fronteira, bastião da
Al Qaeda e do Taleban.
O Paquistão pediu ontem o
fim dos bombardeios americanos contra insurgentes em seu
território. "Os ataques são contraproducentes. Esperamos
que, com a revisão da política
de Washington, tenhamos algum resultado positivo", disse
o porta-voz da Chancelaria, Abdul Basit, em recado a Obama.
Não há sinais de que o Pentágono pretenda reduzir os bombardeios em solo paquistanês.
Onze pessoas morreram ontem
em dois ataques aéreos atribuídos aos EUA.
Desestabilizadores para Islamabad, os bombardeios americanos são foco de atrito entre os
dois aliados, amenizado no final de 2008 com acordo tácito
que permitiu ataques nas áreas
tribais vizinhas ao Afeganistão.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Obama vende propostas em "encontro virtual' Próximo Texto: No Brasil, iraniano pede ação regional sobre crise afegã Índice
|