São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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Casa Branca divulga hoje plano para o Afeganistão

DA REDAÇÃO

O presidente americano, Barack Obama, apresenta hoje a nova estratégia dos EUA para o Afeganistão, que deve incluir o envio de civis e 4.000 militares adicionais para treinar as Forças Armadas afegãs.
Obama promete que o plano incluirá uma "estratégia de saída" do país. Já contando com o reforço de 17 mil homens anunciado em fevereiro, há atualmente no Afeganistão 55 mil soldados dos EUA e mais 32 mil de outros países da Otan, a aliança militar ocidental.
Fortalecer as forças de segurança afegãs é crucial para possibilitar a retirada dos ocidentais, às voltas com ceticismo cada vez maior sobre a possibilidade de vencer militarmente a insurgência. Os EUA estudam formas de atrair o Taleban para o processo político.
O novo plano deve enfatizar a interligação entre a insurgência no Afeganistão e no Paquistão e a necessidade de pacificar a zona da fronteira, bastião da Al Qaeda e do Taleban.
O Paquistão pediu ontem o fim dos bombardeios americanos contra insurgentes em seu território. "Os ataques são contraproducentes. Esperamos que, com a revisão da política de Washington, tenhamos algum resultado positivo", disse o porta-voz da Chancelaria, Abdul Basit, em recado a Obama.
Não há sinais de que o Pentágono pretenda reduzir os bombardeios em solo paquistanês. Onze pessoas morreram ontem em dois ataques aéreos atribuídos aos EUA.
Desestabilizadores para Islamabad, os bombardeios americanos são foco de atrito entre os dois aliados, amenizado no final de 2008 com acordo tácito que permitiu ataques nas áreas tribais vizinhas ao Afeganistão.


Com agências internacionais

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