DE WASHINGTON

Alister Hodgett, diretor do escritório da Anistia Internacional em Washington, qualificou como "bem-vinda" a iniciativa do Departamento de Estado americano de mostrar as ações pró-direitos humanos.
"Mas ainda há um grande elefante na sala, que se chama EUA, de quem ninguém fala muito", diz Hodgett.
Ele cita como exemplo o fato de o relatório afirmar, em relação ao Iêmen, que iniciativas americanas têm ajudado a diminuir a violência contra civis no país.
"Não há nenhuma linha, no entanto, sobre a grande violação de direitos humanos que foi a ação militar americana contra seis cidadãos do país atingidos em novembro por um míssil dos EUA por serem suspeitos de terror", diz.
Hodgett cita ainda as "violações" contra supostos terroristas presos pelos EUA em sua base militar em Guantánamo (Cuba).
"Mesmo em sua guerra mundial contra o terrorismo, há muitas atividades que não vêm sendo supervisionadas por ninguém", afirma Hodgett. (FCz)


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