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JUSTIÇA
Arturo Calderón é acusado de tráfico de cocaína
Colômbia autoriza a extradição de líder paramilitar para os EUA
DA REDAÇÃO
O governo colombiano autorizou ontem a primeira extradição
para os EUA de um chefe paramilitar de extrema direita do país.
Arturo Calderón, membro do
Bloco Libertadores do Sul (BLS),
era apontado pelas autoridades
americanas como coordenador
das atividades de narcotráfico do
grupo.
O BLS faz parte das Autodefesas
Unidas da Colômbia, a maior organização terrorista de direita do
país, que começou uma negociação de paz com o governo Álvaro
Uribe em 2002. Seus principais líderes são alvo de pedidos de extradição pelos americanos por
narcotráfico.
A ordem de captura de Calderón partiu de uma corte da Flórida, em janeiro de 2003, com base
nas acusações de "complô para
introduzir 5 kg ou mais de cocaína nos EUA" e "complô para elaborar e distribuir 5 kg ou mais de
cocaína, com o conhecimento e o
entendimento de que seria ilegalmente introduzida" no país.
A Justiça americana também
pediu o congelamento dos bens e
fundos de Calderón, "os quais poderiam servir de prova ante os tribunais dos EUA pelas acusações
mencionadas".
Um informe oficial colombiano
aponta Calderón como dono de
laboratórios de coca no sul do
país. Ele estava detido no país desde novembro de 2003.
Segundo o informe, "Calderón e
outros integrantes do BLS transportam regularmente toneladas
de cocaína a bordo de embarcações a partir da costa da Colômbia
no Pacífico, através do México,
para levá-las aos EUA".
Com agências internacionais
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