São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2004

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JUSTIÇA

Arturo Calderón é acusado de tráfico de cocaína

Colômbia autoriza a extradição de líder paramilitar para os EUA

DA REDAÇÃO

O governo colombiano autorizou ontem a primeira extradição para os EUA de um chefe paramilitar de extrema direita do país.
Arturo Calderón, membro do Bloco Libertadores do Sul (BLS), era apontado pelas autoridades americanas como coordenador das atividades de narcotráfico do grupo.
O BLS faz parte das Autodefesas Unidas da Colômbia, a maior organização terrorista de direita do país, que começou uma negociação de paz com o governo Álvaro Uribe em 2002. Seus principais líderes são alvo de pedidos de extradição pelos americanos por narcotráfico.
A ordem de captura de Calderón partiu de uma corte da Flórida, em janeiro de 2003, com base nas acusações de "complô para introduzir 5 kg ou mais de cocaína nos EUA" e "complô para elaborar e distribuir 5 kg ou mais de cocaína, com o conhecimento e o entendimento de que seria ilegalmente introduzida" no país.
A Justiça americana também pediu o congelamento dos bens e fundos de Calderón, "os quais poderiam servir de prova ante os tribunais dos EUA pelas acusações mencionadas".
Um informe oficial colombiano aponta Calderón como dono de laboratórios de coca no sul do país. Ele estava detido no país desde novembro de 2003.
Segundo o informe, "Calderón e outros integrantes do BLS transportam regularmente toneladas de cocaína a bordo de embarcações a partir da costa da Colômbia no Pacífico, através do México, para levá-las aos EUA".


Com agências internacionais

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