São Paulo, sábado, 27 de agosto de 2011

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Morador espera até última hora para deixar casa

ÁLVARO FAGUNDES
DE NOVA YORK

A prefeitura de Nova York deu prazo até a tarde de hoje para que as pessoas das zonas de mais risco deixem suas residências, e muitos aproveitariam para passar a noite de ontem ainda em casa.
Outros só pretendiam se organizar depois da chegada do trabalho.
Mas esse não foi o caso de Allam, 32, e Carly, 27, que moram em uma das áreas de Manhattan que podem ser mais afetadas pelo furacão e que na tarde de ontem estavam se mudando para a casa da mãe de Carly, perto do Central Park.
"É melhor não arriscar. A gente nunca viu nada parecido por aqui", disse a advogada.
Questionada sobre o tamanho da mala, desproporcional para quem pretende passar no máximo três dias fora de casa, ela afirmou que era melhor estar prevenida.
Nos abrigos de emergência criados pela prefeitura de Nova York (muitos aproveitando a estrutura de faculdades), o movimento era fraco.
No do Baruch College, localizado próximo de uma das áreas de risco, apenas cinco pessoas tinham passado por lá até as 18h de ontem (19h no horário de Brasília) e nenhuma tinha deixado suas malas.
Foram apenas para conhecer a estrutura e depois decidir em que lugar iriam ficar.
O contraste dos abrigos estava nos mercados e nas farmácias (que vendem também alimentos e bebidas), com filas muito maiores que a média, já que as pessoas tentam se precaver caso tenham que ficar os próximos dias presas em casas.
"Sim, já peguei tudo", disse Thomas Landry para a mulher no telefone, enquanto saia do mercado com uma sacola com garrafas de água e pilhas.


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