São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ARGENTINA

Prisão de líder iraniano é difícil, reconhece juiz

DA REDAÇÃO

O juiz argentino encarregado de deliberar sobre a acusação feita ao Irã pelo promotor que investiga o atentado a uma entidade judaica em Buenos Aires, em 1994, disse ontem que será "complicadíssimo" executar a ordem de prisão contra o presidente iraniano na época, Ali Rafsanjani. "É um tema de política exterior e, como cidadão, sinto que será complicadíssimo, para dizer o mínimo", disse Rodolfo Canicoba Corral a uma emissora de rádio.
Na quarta-feira, o promotor Alberto Nisman pediu à Justiça a captura internacional de Rafsanjani, de dois de seus ministros e de outros cinco funcionários de seu governo pelo atentado, que matou 85 pessoas e feriu 151.
Canicoba Corral lembrou que o ex-juiz do caso, Juan José Galeano -destituído por irregularidades- emitiu pedidos de capturas, mas elas não prosperaram "porque não houve nenhuma colaboração do governo iraniano".
Como vem fazendo nos últimos 12 anos, Teerã negou ontem qualquer participação no atentado. O porta-voz da Chancelaria iraniana Mohammad Ali Hosseini rejeitou a acusação de Nisman e disse que a república islâmica também é "vítima de terrorismo".


Com agências internacionais

Texto Anterior: Guerra sem limites: CIA quis convencer alemanha a calar protestos
Próximo Texto: Queima de ônibus alerta a França contra novo motim
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.