São Paulo, sábado, 27 de novembro de 2004

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PROLIFERAÇÃO

País admite exigências

Diplomatas dizem que Irã aceita pacto nuclear

DA REDAÇÃO

Fontes diplomáticas ocidentais disseram ontem, em Viena (Áustria), que o Irã recuou da exigência de abrir exceções no compromisso de interrupção do programa de enriquecimento de urânio.
Na semana passada, como forma de evitar a imposição de sanções econômicas pela comunidade internacional, o Irã havia prometido à União Européia (UE) que abortaria completamente o enriquecimento de urânio -um processo que gera combustível para usinas nucleares e também pode ser usado para a criação de bombas atômicas.
Logo depois, porém, Teerã exigiu que 20 centrífugas de enriquecimento continuassem a funcionar, para fins de pesquisa.
O chefe da delegação iraniana na reunião da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, vinculada à ONU), Hossein Mousavian, confirmou o novo acordo, mas disse que ainda estava condicionado à aprovação pelo governo em Teerã.
Diplomatas ocidentais em Viena disseram que a ameaça de recuo do Irã enfureceu não somente os três países da UE que estão liderando as negociações -Reino Unido, França e Alemanha- como também os EUA. Segundo os diplomatas, Teerã estava tentando barganhar mais concessões.
No Texas, o presidente dos EUA, George W. Bush, disse estar satisfeito com o pacto negociado, mas observou que "um acordo bom é aquele cujos compromissos podem ser verificados".


Com agências internacionais


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