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PROLIFERAÇÃO
País admite exigências
Diplomatas dizem que Irã aceita pacto nuclear
DA REDAÇÃO
Fontes diplomáticas ocidentais
disseram ontem, em Viena (Áustria), que o Irã recuou da exigência de abrir exceções no compromisso de interrupção do programa de enriquecimento de urânio.
Na semana passada, como forma de evitar a imposição de sanções econômicas pela comunidade internacional, o Irã havia prometido à União Européia (UE)
que abortaria completamente o
enriquecimento de urânio -um
processo que gera combustível
para usinas nucleares e também
pode ser usado para a criação de
bombas atômicas.
Logo depois, porém, Teerã exigiu que 20 centrífugas de enriquecimento continuassem a funcionar, para fins de pesquisa.
O chefe da delegação iraniana
na reunião da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica,
vinculada à ONU), Hossein Mousavian, confirmou o novo acordo,
mas disse que ainda estava condicionado à aprovação pelo governo em Teerã.
Diplomatas ocidentais em Viena disseram que a ameaça de recuo do Irã enfureceu não somente
os três países da UE que estão liderando as negociações -Reino
Unido, França e Alemanha- como também os EUA. Segundo os
diplomatas, Teerã estava tentando barganhar mais concessões.
No Texas, o presidente dos
EUA, George W. Bush, disse estar
satisfeito com o pacto negociado,
mas observou que "um acordo
bom é aquele cujos compromissos podem ser verificados".
Com agências internacionais
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