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Colombianos pedem revisão de ação dos EUA
DA EFE
Mais de cem personalidades
e defensores de direitos humanos da Colômbia enviaram ao
presidente Barack Obama uma
carta na qual pedem uma revisão da política dos EUA para o
país. O texto, entregue anteontem ao embaixador americano
em Bogotá, propõe mudanças
em cinco pontos, com destaque
para o combate ao narcotráfico.
Segundo a ONG colombiana
Codhes (Consultoria para Direitos Humanos e Refugiados),
a carta aborda, entre outras coisas, o Plano Colômbia, que desde 2000 destinou mais de US$
5 bilhões para o combate ao
narcotráfico por Bogotá. A estratégia "tem sido ineficaz para
reduzir tanto a produção como
o consumo de drogas", afirma.
Assinado por personalidades
acadêmicas, políticas e religiosas, o texto pede revisão da política antidrogas; promoção de
soluções para o conflito armado interno; apoio ao Judiciário;
respeito aos direitos humanos;
e acordos comerciais justos.
O Tratado de Livre Comércio
entre Colômbia e EUA ainda
não foi aprovado no Congresso
americano por resistência dos
democratas, que acusam o país
de desrespeito aos direitos humanos e à liberdade sindical.
Diplomacia
Ao final da primeira viagem
de representantes do governo
Álvaro Uribe aos EUA no governo Obama, o ministro da
Defesa, Juan Manuel Santos,
disse ter oferecido o uso de bases aéreas militares da Colômbia para operações americanas.
Até novembro, os EUA devem retirar-se da base de Manta (Equador) por determinação
do presidente Rafael Correa.
O governo Uribe, maior aliado do ex-presidente George W.
Bush na América do Sul, busca
aproximar-se da nova Casa
Branca para conseguir a aprovação do TLC e preservar os recursos do Plano Colômbia.
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