São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2009

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Colombianos pedem revisão de ação dos EUA

DA EFE

Mais de cem personalidades e defensores de direitos humanos da Colômbia enviaram ao presidente Barack Obama uma carta na qual pedem uma revisão da política dos EUA para o país. O texto, entregue anteontem ao embaixador americano em Bogotá, propõe mudanças em cinco pontos, com destaque para o combate ao narcotráfico.
Segundo a ONG colombiana Codhes (Consultoria para Direitos Humanos e Refugiados), a carta aborda, entre outras coisas, o Plano Colômbia, que desde 2000 destinou mais de US$ 5 bilhões para o combate ao narcotráfico por Bogotá. A estratégia "tem sido ineficaz para reduzir tanto a produção como o consumo de drogas", afirma.
Assinado por personalidades acadêmicas, políticas e religiosas, o texto pede revisão da política antidrogas; promoção de soluções para o conflito armado interno; apoio ao Judiciário; respeito aos direitos humanos; e acordos comerciais justos.
O Tratado de Livre Comércio entre Colômbia e EUA ainda não foi aprovado no Congresso americano por resistência dos democratas, que acusam o país de desrespeito aos direitos humanos e à liberdade sindical.

Diplomacia
Ao final da primeira viagem de representantes do governo Álvaro Uribe aos EUA no governo Obama, o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, disse ter oferecido o uso de bases aéreas militares da Colômbia para operações americanas.
Até novembro, os EUA devem retirar-se da base de Manta (Equador) por determinação do presidente Rafael Correa.
O governo Uribe, maior aliado do ex-presidente George W. Bush na América do Sul, busca aproximar-se da nova Casa Branca para conseguir a aprovação do TLC e preservar os recursos do Plano Colômbia.


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