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DISTENSÃO
Diplomatas de EUA e Cuba têm novo encontro em Washington
DA REDAÇÃO
O governo norte-americano teve ontem seu segundo
encontro diplomático com o
representante cubano nos
EUA desde que Barack Obama chegou ao poder.
O primeiro encontro do tipo, também entre o secretário de Estado assistente para
a América Latina, Thomas
Shannon, e o chefe da Seção
de Interesses de Havana em
Washington, Jorge Bolaños,
aconteceu em 13 de abril.
No dia seguinte, os EUA
anunciaram a liberação de
viagens e remessas de cubano-americanos para Cuba.
Sem divulgar detalhes do
encontro, o porta-voz do Departamento de Estado, no
entanto, procurou minimizar o significado da nova reunião, afirmando que não se
trata de nova iniciativa dos
EUA para dar mais um passo
na melhora de relações com
o regime de Raúl Castro.
"Temos preocupações sobre algumas políticas cubanas, e trataremos desse assunto", disse o porta-voz Robert Wood. "Certamente serão discutidas as medidas recentemente anunciadas pelo
presidente. Além disso, no
entanto, não tenho muita
agenda [a divulgar]."
Apesar da insistência no
caráter de "normalidade" do
procedimento, um diplomata brasileiro recentemente
leu o gesto do primeiro encontro, de 13 de abril, como
uma "cortesia diplomática"
bastante rara na relação recente dos dois países.
Ontem o jornal "The New
York Times" publicou reportagem em que dizia que o governo Obama procura, aos
poucos, por meio de conversas informais, "abrir canais
de comunicação com Cuba"
e tentar chegar ao restabelecimento de relações formais.
Com agências internacionais
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