São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 2006

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IRAQUE SOB TUTELA

Carros-bomba e atiradores matam ao menos 50 pessoas

DA REDAÇÃO

Uma série de explosões de carros-bomba e a ação de atiradores provocaram ontem a morte de pelo menos 50 pessoas de norte a sul do Iraque. O recrudescimento da violência ocorreu um dia após o primeiro-ministro Nuri al-Maliki fechar acordo com chefes tribais para reduzir os ataques entre facções.
No centro de Bagdá, uma bomba deixada em uma van explodiu diante do hotel Palestina matando nove pessoas e ferindo 16.
Ainda na capital, um carro-bomba foi detonado próximo ao jornal estatal "Al-Sabah". Três pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas no ataque.
Atiradores abriram fogo em uma área comercial da cidade de Khalis, ao norte da capital, matando 16 e ferindo outras 25.
Em Kirkuk, dois carros-bomba explodiram quase simultaneamente, matando nove pessoas e ferindo 22. Uma das explosões ocorreu perto da casa de um funcionário do governo local e a outra da residência de um parente do presidente do Iraque, Jalal Talabani.
Em Basra, a segunda maior cidade do Iraque, uma bomba colocada em uma moto que estava estacionada em um mercado ao ar livre matou quatro pessoas e feriu outras 15. Atiradores também mataram dois civis em Mosul, um em Numaniyah, e outros três em Dujail.
A reunião mantida no sábado entre o premiê e os líderes tribais foi a primeira de uma série de encontros que tem o objetivo de promover a unidade nacional.
O plano de reconciliação pretende superar as divisões religiosas, étnicas e políticas que estão provocando violência quase diária no país e deixou cerca de 10 mil mortos desde maio, quando Maliki assumiu o governo. O plano inclui a anistia a membros da insurgência sunita não envolvidos com terror.


Com agências internacionais


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