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IRAQUE SOB TUTELA
Carros-bomba e atiradores matam ao menos 50 pessoas
DA REDAÇÃO
Uma série de explosões de
carros-bomba e a ação de atiradores provocaram ontem a
morte de pelo menos 50 pessoas de norte a sul do Iraque.
O recrudescimento da violência ocorreu um dia após o
primeiro-ministro Nuri al-Maliki fechar acordo com
chefes tribais para reduzir os
ataques entre facções.
No centro de Bagdá, uma
bomba deixada em uma van
explodiu diante do hotel Palestina matando nove pessoas e ferindo 16.
Ainda na capital, um carro-bomba foi detonado próximo ao jornal estatal "Al-Sabah". Três pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas no ataque.
Atiradores abriram fogo
em uma área comercial da cidade de Khalis, ao norte da
capital, matando 16 e ferindo
outras 25.
Em Kirkuk, dois carros-bomba explodiram quase simultaneamente, matando
nove pessoas e ferindo 22.
Uma das explosões ocorreu
perto da casa de um funcionário do governo local e a outra da residência de um parente do presidente do Iraque, Jalal Talabani.
Em Basra, a segunda maior
cidade do Iraque, uma bomba colocada em uma moto
que estava estacionada em
um mercado ao ar livre matou quatro pessoas e feriu
outras 15. Atiradores também mataram dois civis em
Mosul, um em Numaniyah, e
outros três em Dujail.
A reunião mantida no sábado entre o premiê e os líderes tribais foi a primeira de
uma série de encontros que
tem o objetivo de promover a
unidade nacional.
O plano de reconciliação
pretende superar as divisões
religiosas, étnicas e políticas
que estão provocando violência quase diária no país e
deixou cerca de 10 mil mortos desde maio, quando Maliki assumiu o governo. O
plano inclui a anistia a membros da insurgência sunita
não envolvidos com terror.
Com agências internacionais
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